- terça-feira, 20 de dezembro de 2016
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Sinto-me como se a hipocrisia houvesse percorrido toda a terra em busca de um terreno fértil para estabelecer ali a sua habitação, mas não encontrando algo pior que o meu coração vil e desprezível, estabeleceu-se em mim.
Miserável homem que sou! O pecado que habita em mim e faz parte da minha natureza pérfida e vil consome a minha carne como o verme que nutre-se da podridão de um corpo no sepulcro caiado, como uma ave de rapina que se alimenta, em meio as rosas do campo, da carcaça podre e decomposta de um animal.
Ó Cordeiro imaculado, como eu preciso do teu sangue carmesim sobre mim aspergido! Vem purificar-me do meu vil pecado! Livra-me destas cadeias que me prendem como a um escravo!
Ó Salvador Onipotente, como o cervo anseia por águas assim minha alma sedenta anseia por tua graça, como o ar que eu respiro para viver assim a minha alma pecadora precisa da tua misericórdia para existir.
Ó Salvador Onipotente, como o cervo anseia por águas assim minha alma sedenta anseia por tua graça, como o ar que eu respiro para viver assim a minha alma pecadora precisa da tua misericórdia para existir.
Ó Pai, já não sou digno de ser chamado teu filho, aceita-me, peço-te, ao menos como teu servo. Salva-me e serei salvo, cura-me e serei curado, liberta-me e verdadeiramente serei libertado.
- segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
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Você sussurra uma música sobre mim
Eu sou lento para responder, lento para falar
Encontrei um lugar seguro
Quão grande é seu amor
Quão alto, quão profundo, é intocado
E eu não sou o suficiente
Eu encontrei um lugar seguro em você
Lembre-se do dia em que você chamou meu nome
Eu era um estranho em sua casa, mas exatamente o mesmo
Encontrei um lugar seguro
Você é o único que meu coração está esperando
Você é meu tesouro, você é a chave, você é a porta
Você me abraça forte,
Eu sou lento para responder, lento para falar
Encontrei um lugar seguro
Quão grande é seu amor
Quão alto, quão profundo, é intocado
E eu não sou o suficiente
Eu encontrei um lugar seguro em você
Lembre-se do dia em que você chamou meu nome
Eu era um estranho em sua casa, mas exatamente o mesmo
Encontrei um lugar seguro
Você é o único que meu coração está esperando
Você é meu tesouro, você é a chave, você é a porta
Você me abraça forte,
Você me mantém calmo,
Você me mantém seguro.
Enter the Worship Circle
- sábado, 26 de novembro de 2016
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Nem sei por onde começar, mas vou começar pelo que sei
Eu sei que Tu vai me escutar, e ouvir os dilemas que passei
Eu sei que disso tu já sabe,
Eu sei que Tu vai me escutar, e ouvir os dilemas que passei
Eu sei que disso tu já sabe,
Pois vive ao meu lado sempre comigo,
Mas mesmo assim vou te contar,
Pois amigo que é amigo é pra isso
Mas mesmo assim vou te contar,
Pois amigo que é amigo é pra isso
Pequei,
Falhei,
Errei,
Te entristeci
Mas vim pedir, tua graça e o teu perdão ó meu amigo
Eu sei por onde começar,
E vou começar te perdoando
Me dê a mão vou te ajudar,
E com você no vale vou passando
Falhei,
Errei,
Te entristeci
Mas vim pedir, tua graça e o teu perdão ó meu amigo
Eu sei por onde começar,
E vou começar te perdoando
Me dê a mão vou te ajudar,
E com você no vale vou passando
Às vezes você me entristece,
E Eu fico de coração partido
Mas logo vem pedir perdão,
E Eu te perdoo como amigo
Te achei,
Te amei,
Te salvei através do meu filho
Te amo,
Sou teu dono,
E pra ti tenho tesouros escondidos
Sou Deus,
E Eu fico de coração partido
Mas logo vem pedir perdão,
E Eu te perdoo como amigo
Te achei,
Te amei,
Te salvei através do meu filho
Te amo,
Sou teu dono,
E pra ti tenho tesouros escondidos
Sou Deus,
Sou Pai,
Que agora nesse instante fala contigo
Sou teu amigo
Conta comigo,
Pois além de ser teu Deus Sou teu amigo
Que agora nesse instante fala contigo
Sou teu amigo
Conta comigo,
Pois além de ser teu Deus Sou teu amigo
Sou teu amigo,
Sou teu amigo...
Cláudio Louvor
- sexta-feira, 25 de novembro de 2016
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A cada dia que passa
O mundo só piora
E não há mais chance alguma de melhora,
Pois a humanidade,
Em sua vaidade,
Se deteriora
Achando que esta é natural.
A cada dia o amor só esfria
E eles acham ruim não sermos suas companhias,
Correndo com eles,
Rumo à perdição,
Na mesma carreira de dissolução.
A cada dia a violência só aumenta:
É pai contra filho,
É filho contra pai,
Lutos e prisões a mais,
Sem, contudo, se aperceberem
Que tudo se esvai
E o fim se registra nas páginas dos jornais.
A cada dia eu percebo,
Ainda que sendo um mancebo,
A minha necessidade de rejeitar tal patriação
Que este mundo tenta me impor.
Maléfica ação.
A cada dia me dou conta que não sou daqui
E desejo, sem vontade de ficar,
Deste lugar, partir
Para só voltar por mais mil anos,
Não neste casebre humano,
Decadente e miserável
Mas numa mansão totalmente incomparável.
O mundo só piora
E não há mais chance alguma de melhora,
Pois a humanidade,
Em sua vaidade,
Se deteriora
Achando que esta é natural.
A cada dia o amor só esfria
E eles acham ruim não sermos suas companhias,
Correndo com eles,
Rumo à perdição,
Na mesma carreira de dissolução.
A cada dia a violência só aumenta:
É pai contra filho,
É filho contra pai,
Lutos e prisões a mais,
Sem, contudo, se aperceberem
Que tudo se esvai
E o fim se registra nas páginas dos jornais.
A cada dia eu percebo,
Ainda que sendo um mancebo,
A minha necessidade de rejeitar tal patriação
Que este mundo tenta me impor.
Maléfica ação.
A cada dia me dou conta que não sou daqui
E desejo, sem vontade de ficar,
Deste lugar, partir
Para só voltar por mais mil anos,
Não neste casebre humano,
Decadente e miserável
Mas numa mansão totalmente incomparável.
- sexta-feira, 18 de novembro de 2016
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Nada é igual ao Seu redor
Tudo se faz no Seu olhar
Todo o universo se formou no Seu falar
Teologia pra explicar
Ou Big Bang pra disfarçar
Pode alguém até duvidar
Sei que há um Deus a me guardar
E eu, tão pequeno e frágil, querendo Sua atenção
No silêncio encontro resposta certa, então
Dono de toda ciência, sabedoria e poder
Oh, dá-me de beber da água da fonte da vida
Antes que o haja houvesse
Ele já era Deus
Se revelou ao seus
Do crente ao ateu
Ninguém explica Deus
Nada é igual ao Seu redor
Tudo se faz no Seu olhar
O universo se formou no Seu falar
Teologia pra explicar
Ou Big Bang pra disfarçar
Pode alguém até duvidar
Sei que há um Deus a me guardar
E eu, tão pequeno e frágil, querendo Sua atenção
No silêncio encontro resposta certa, então
Dono de toda ciência, sabedoria e poder
Oh, dá-me de beber da água da fonte da vida
Antes que o haja houvesse
Ele já era Deus
Se revelou ao seus
Do gentio ao Judeu
Ninguém explica Deus
Ninguém explica
Ninguém explica Deus
Ninguém explica
Ninguém explica Deus
E se duvida ou se acredita
Ninguém explica
Ninguém explica Deus
Ninguém explica
Ninguém explica Deus
Ninguém explica
Ninguém explica Deus
E se duvida ou se acredita
Ninguém explica
Ninguém explica Deus
Dono de toda ciência, sabedoria e poder
Oh, dá-me de beber da água da fonte da vida
Antes que o haja houvesse
Ele já era Deus
Se revelou ao seus
Do crente ao ateu
Ninguém explica Deus
Ninguém explica Deus
Preto no Branco
- domingo, 30 de outubro de 2016
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Bunyan, J. (2012). Graça Abundante ao Principal dos Pecadores. (L. M. Lopez, Trad.) São José dos Campos, SP: Fiel.
John Bunyan (1628-1688) foi um pregador puritano batista de origem humilde, nascido na cidade de Elstow, Inglaterra. Após uma conversão dramática, Bunyan dedicou-se a pregar o evangelho de nosso Senhor e por não ser um ministro ordenado pela igreja da Inglaterra, ele foi, por varias vezes, lançado no cárcere, somando-se um total de 12 anos de aprisionamento por amor do evangelho. Graça Abundante ao Principal dos Pecadores é a sua autobiografia, onde ele relata exatamente o drama que foi a sua conversão ao evangelho de nosso Senhor.
O livro inicia-se com uma introdução sobre a vida de Bunyan escrita por Michael Haykin, onde ele relata detalhes sobre a vida do autor que o próprio Bunyan não relata no decorrer do livro como por exemplo o relato de um apelo, durante o seu aprisionamento, de sua segunda esposa, Elizabeth Bunyan, no tribunal.
John Bunyan (1628-1688) foi um pregador puritano batista de origem humilde, nascido na cidade de Elstow, Inglaterra. Após uma conversão dramática, Bunyan dedicou-se a pregar o evangelho de nosso Senhor e por não ser um ministro ordenado pela igreja da Inglaterra, ele foi, por varias vezes, lançado no cárcere, somando-se um total de 12 anos de aprisionamento por amor do evangelho. Graça Abundante ao Principal dos Pecadores é a sua autobiografia, onde ele relata exatamente o drama que foi a sua conversão ao evangelho de nosso Senhor.
O livro inicia-se com uma introdução sobre a vida de Bunyan escrita por Michael Haykin, onde ele relata detalhes sobre a vida do autor que o próprio Bunyan não relata no decorrer do livro como por exemplo o relato de um apelo, durante o seu aprisionamento, de sua segunda esposa, Elizabeth Bunyan, no tribunal.
Bunyan começa sua autobiografia relatando os seus primeiros anos no mundo que foram de muita incredulidade e rebeldia contra Deus, apesar do seu incessável medo do inferno, o que nos relembra o que o Apóstolo Paulo escreveu sobre a lei de Deus escrita no coração do homem para o condenar ou para o absorver diante de Deus (cf. Romanos 2:14-16).
Quanto à minha vida de incrédulo, sem Deus no mundo, eu vivia realmente “segundo o curso deste mundo" e sujeito as influências do “espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Ef 2.2). Sendo totalmente injusto, estava feliz por ser cativo do diabo, para cumprir a sua vontade (2 Tm 2.26). Essa sujeição dominava de tal modo o meu coração e exercia tal controle sobre minha vida, que, embora fosse tão jovem, poucos se igualavam a mim em amaldiçoar, praguejar, falar palavrões, mentir e blasfemar o santo nome de Deus. De fato, cresci tão acostumado a essas coisas, que elas se tornaram naturais para mim. Para minha vergonha, percebi que isso ofendia tanto a Deus, que mesmo em minha infância ele me assustava e apavorava com sonhos terríveis e me aterrorizava com visões horrendas. Muitas vezes, enquanto dormia, depois de passar o dia em pecado, como passava tantos outros, eu ficava intensamente perturbado com pensamentos sobre demônios e espíritos maus, que trabalhavam a fim de ganhar-me para eles, conforme eu pensava - uma ideia da qual não podia me libertar. - Página 19
Em seguida ele relata o seu despertar pela religião, que começou logo após o seu primeiro casamento, com a leitura de dois livros que sua esposa recebera como herança de seu pai, mas satanás começou a lançar dardos inflamáveis na mente de Bunyan que o fez questionar sua salvação, a existência de Deus e a veracidade da sua palavra - As tentações de blasfêmia contra Deus, Cristo e sua palavra, eram tantas que Bunyan chegou a pensar que estava possesso pelo diabo.
Até então, eu não estava totalmente persuadido de que tinha fé em Cristo. E, em vez de encontrar neste fato qualquer tipo de paz, comecei a ter a alma afligida por novas dúvidas quanto à minha felicidade vindoura e, especialmente, quanto a ser ou não um eleito. - Página 44
Os pensamentos profanos eram tais que suscitavam em mim perguntas a respeito do ser de Deus e de seu único Filho, isto é, se havia realmente um Deus ou um Cristo e se as Escrituras Sagradas não passavam de uma fábula, uma história astuciosa, em vez de ser a pura e santa Palavra de Deus. - Página 59
Todos os crentes estão sujeitos, assim como Bunyan, a serem tentados a duvidar da sua própria salvação, da existência de Deus, da autossuficiência do sangue de Cristo para nos salvar ou da veracidade das Escrituras, porém cabe a cada um permanecer firme como vendo o invisível (Hebreus 11:27), pois para toda tentação Deus nos dá também o escape (1 Coríntios 10:13). Também precisamos ter em mente que uma pessoa possessa não tem consciência do seu estado, pois em lugar algum das escrituras vemos um endemoniado clamando para Jesus o libertar. Vemos outras pessoas clamando por aqueles que estão possessos, como por exemplo a mulher cananéia clamando por sua filha (Mt 15:22), mas não os próprios endemoniados.
Durante muito tempo Bunyan permaneceu como uma onda levada de um lado para outro pelo vento, entre tentações e consolos, até que um comentário de Galátas, escrito por Martinho Lutero, chegou às suas mãos. Foi então que Bunyan teve certeza do seu amor por Jesus Cristo e foi fortemente consolado por Deus, mas não demorou muito até que satanás o tentasse novamente para que ele colocasse coisas triviais acima de Cristo, tentação essa, que foi a mais severa de todas, com a qual ele pensou que o seu coração havia consentido. A partir daí começa a maior aflição de Bunyan, que durou longos anos, variando, desta vez, entre a culpa pelo pecado e o consolo de Deus, durando este menos tempo que àquela. Até a palavra de Deus parecia estar contra Bunyan para o condenar, sendo o texto de Hebreus 12:16-17, que fala sobre a rejeição por Esaú de sua primogenitura, como um grilhão para Bunyan, até que um dia ele foi consolado por Deus quando a frase: "sua justiça está no céu" bradou subitamente em seu coração, o que para ele foi confirmado no texto de 1 Coríntios 1:30. Uma consciência sensível à culpa do pecado é muito valiosa para que o crente esteja sempre humilhado nós pés de Jesus, assim como aquele publicano (Lc 18:13) porém precisamos acreditar que Deus nos perdoará, desde que não nos esquivemos de forma deliberada, o que, sem dúvida alguma, não faremos, haja vista o nosso medo de fazê-lo, da justificação que há em Cristo Jesus mediante nossa fé nEle (Ef. 2:8).
Agora eu era como um homem encarcerado; eu me sentia como se tivesse sido trancado até que viesse o julgamento. Pelos dois anos seguintes, nada, exceto maldição e expectativa de maldição permanecia comigo. Repito: nada, exceto isso, persistiu em meus pensamentos, além de alguns momentos de alivio [...]. Página 76
Eu não pensava que Cristo não me ajudava por que seus méritos eram pequenos ou por que sua graça e salvação já haviam sido empregadas na vida de outros; antes, eu pensava que sua fidelidade às suas admoestações não lhe permitia estender sua misericórdia a mim. [...] pensava que meu pecado estava fora dos limites do perdão envolvido numa promessa, e, se estava fora, eu certamente sabia que seria mais fácil os céus e a terra passarem do que eu obter vida eterna. Então, o motivo dos meus temores surgiu de uma crença firme que eu tinha na imutabilidade da santa Palavra de Deus e de ter sido mal informado a respeito da natureza de meu pecado. - Página 97
Este versículo também era agradabilíssimo à minha alma: “E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). Oh! que conforto encontrei nas palavras “de modo nenhum”! Era como se Jesus tivesse dito. “De modo nenhum, haja o que houver, não importa o que ele tenha feito”. Entretanto, Satanás trabalhou arduamente para tirar essa promessa de mim, dizendo-me que Cristo não se referia a mim e àqueles semelhantes a mim, e sim a pecadores de grau menor, que não tinham feito o que eu fiz. Mas, eu o respondi novamente: Satanás, não há tal exceção nestas palavras; elas dizem “o que vem” (alguém, qualquer pessoa) - “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei Fora”. - Página 108
Agora as correntes caíram de minhas pernas. Fui liberto de minhas aflições e grilhões. As tentações fugiram, de forma que, nesse tempo, aqueles apavorantes versículos pararam de me inquietar. Eu fui para casa rejubilando na graça e no amor de Deus e, quando cheguei, tentei encontrar aquele versículo: “Sua justiça está no céu”, mas não consegui. Então, meu coração começou a desanimar novamente; as únicas palavras que vieram à minha mente foram estas: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30). Destas palavras, percebi que a outra afirmação era verdadeira, pois vi neste versículo que, assim como o homem Cristo Jesus é distinto de nós por sua presença física, assim também ele é nossa justiça e santificação diante de Deus. - Página 113
Já experiente com as lutas contra satanás, Bunyan relata os benefícios trazidos pelas aflições e alguns sinais da graça de Deus para a sua vida. Logo após ele também relata como Deus o chamara para o ministérios da palavra e quão grande amor havia em seu coração pelas almas perdidas, sem, contudo, ter ficado isento das tentações do diabo, além de relatar também suas experiências e observações quanto ao serviço ministerial e os dons de Deus.
As vezes, quando eu estava para pregar sobre alguma passagem penetrante e desafiante da Palavra, o tentador sugeria: “O quê? Você vai pregar isso? Isso te condena; sua própria alma é culpada disso, não pregue sobre isso de jeito nenhum, ou, se o fizer, interprete e aplique o texto de maneira que lhe permita escapar, a fim de que, em vez de despertar outros, você não coloque tanta culpa sobre sua própria alma, de forma que nunca possa se recuperar”. Mas, graças ao Senhor, fui guardado de consentir com tão horrendas sugestões e, à semelhança de Sansão, tenho me inclinado com toda a minha força a condenar a transgressão e o pecado onde quer que os encontre, mesmo que, ao fazê-lo, traga, de fato, culpa sobre minha consciência. Morra eu, pensei, com os filisteus (Jz 16.30), ao invés de lidar de um modo corrupto com a bendita Palavra de Deus. “Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?” É muito melhor trazer juízo sobre si mesmo, pregando plena e fielmente a outros, do que deter a verdade pela injustiça, a fim de proteger-se do poder condenador da Palavra. Bendito seja Deus por seu socorro também aqui! - Página 139
Por fim, Bunyan conclui sua autobiografia relatado como ele fora preso por amor do evangelho e como foram seus 12 longos anos na prisão, longe de sua família, especialmente de sua filha cega, como também as tentações enfrentadas por ele durante seu aprisionamento e as grandes consolações enviadas por Deus, e então ele encerra o livro fazendo um breve resumo das tentações ainda enfrentadas por ele e alguns outras situações que ele ainda passava.
À medida que os temores se apresentam, tenho apoio e encorajamento. De fato, quando me assusto, ainda que com nada além de minha sombra, Deus, sendo muito terno para comigo, não permite que eu seja maltratado, mas me fortalece, com um ou outro versículo, contra tudo, em tal extensão, que tenho sempre dito que poderia orar, se fosse lícito, pedindo-lhe uma aflição maior, para receber maior consolação (Ec 7-14; 2 Co 1.5). - Página 148
O livro em questão ainda trás um epílogo com informações extraídas do livro Bunyan's Life and Times (A Vida e a Época de Bunyan), escrito pelo Rev. Robert Philip, onde o mesmo conta alguns fatos que se sucederam na vida de Bunyan após a publicação da sua autobiografia.
Graça Abundante ao Principal dos Pecadores é um livro para aqueles que pensam não haver mais esperança para suas pobres almas após terem cometido algum pecado que julgam ser imperdoável. É o relato de um grande exemplo da imensa graça de Deus para com o homem miserável e pecador.
- quinta-feira, 27 de outubro de 2016
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Mulher, tu és mãe de muitos filhos. Gerados em teu ventre. Por que tu os desprezas tanto? Por que tu não os acolhes em teu seio e os proteges em teus braços? Por que te fazes indiferente para com os da tua própria carne?
Tu matas os teus filhos sufocados em tua soberba e rejeitas o fruto de teu ventre ao qual amamentaste. Tiras da boca de teus filhos o teu leite materno e o entregas às mãos dos teus amantes estrangeiros que vêm ao teu encontro para fazerem negócio de ti.
Não demonstras amor aos que foram gerados em tuas próprias entranhas.
Os expulsas de teu ventre como a um indesejado abortivo. Matas os profetas que à ti são enviados e exaltas aqueles que, ilegitimamente, buscam se satisfazerem do leite de teus peitos, o qual pertence a teus filhos.
Derrubas tuas grandes árvores enquanto são pequenos brotos. Expulsas teus gigantes enquanto são meninos de colo. Fazes dos teus campos frutíferos terras esquecidas. Das tuas estradas, verdadeiros campos de guerra.
Na doença, lanças para fora de ti os que do teu ventre nasceram. Deixas de os guardar em segurança quando, na penumbra do fim do dia, desponta o malfeitor. Tiras de teus ombros o educar-lhes com perfeição.
Derrubas tuas grandes árvores enquanto são pequenos brotos. Expulsas teus gigantes enquanto são meninos de colo. Fazes dos teus campos frutíferos terras esquecidas. Das tuas estradas, verdadeiros campos de guerra.
Na doença, lanças para fora de ti os que do teu ventre nasceram. Deixas de os guardar em segurança quando, na penumbra do fim do dia, desponta o malfeitor. Tiras de teus ombros o educar-lhes com perfeição.
Já posso compreender porque teus anjos te abandonaram. Porque o teu ilustre filho, do qual lamentas tu eternamente não o teres sepultado depois de uma morte tão precoce nos braços de uma mãe adotiva, te abandonou.
Só desejas o que te agrada os olhos. Desprezas a labuta de teus filhos em teu seio, quando não fazes, desprezivelmente, acepção entre eles, pois só te agradas do trabalho da prole de tuas vizinhas. Olhas para sua grama e vês mais verdejante que a tua, a qual tu mesma não regas com as águas de teu amor para que reverdeçam.
Oh, mulher, grande é a tua soberba e o teu desafeto para com teus filhos, mas como crianças inocentes, que não enxergam os defeitos de sua mãe, assim são teus filhos. Mesmo sendo desprezados e rejeitados por ti, deixados à sua própria sorte, muitas vezes em braços alheios, eles nunca te esquecem. Nunca deixam de te amar como mãe legítima que deles és.
Volta à tua humildade! Torna a amar os que saíram do teu ventre! Cuida dos teu filhos! Permitas que teus brotos se tornem grandes árvores para que tu mesma te acomodes debaixo das tuas sombras e usufrua dos seus frutos antes que se revoltem e te abandonem na tua velhice!
- quinta-feira, 27 de outubro de 2016
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Quem me dera saber expressar com tinta e papel o que sente meu coração e o que medita a minha alma. Escrever corretamente em minha máquina, de acordo com a gramática e sua legislação, um bom escrito de encher os olhos. Saber falar com os dedos de acordo com a norma culta.
Sinto-me como uma criança que ainda não fala, mas que, na tentativa de ser compreendida, balbucia palavras erradas, fora do lugar. Que, por muitas vezes, troca as letras de posição ou as substitui por outras.
Sim, sinto-me muitas vezes como uma criança que não sabe traduzir para o idioma vernáculo do mundo à sua volta, do qual todos ao seu redor parecem se utilizar com perfeição, os sentimentos, dores e meditações de sua alma há tão poucos anos no mundo.
Mesmo sendo como uma criança, por vezes consigo permitir, de uma forma inexplicavelmente abrupta, que as palavras fluam da minha alma por entre minhas veias e músculos, e dirijam as minhas mãos e guiem meus dedos na tentativa de externar, ainda que de forma rudimentar, tudo aquilo que toma forma em meu consciente.
Quem sabe Deus permita, de uma forma miraculosa, que, mesmo eu sendo como criança, possa acrescentar uma certa medida de esperança e fé aos corações daqueles que ouvem as palavras balbuciadas por minha máquina de escrever.
Quem sabe Deus permita, de uma forma miraculosa, que, mesmo eu sendo como criança, possa acrescentar uma certa medida de esperança e fé aos corações daqueles que ouvem as palavras balbuciadas por minha máquina de escrever.
- segunda-feira, 24 de outubro de 2016
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Eu estava lá no céu
Junto com os anjos no trono de glória
Mas meu Pai me disse assim
Filho querido quero falar contigo
Você vai ter que descer para terra
Pra salvar o mundo
Junto com os anjos no trono de glória
Mas meu Pai me disse assim
Filho querido quero falar contigo
Você vai ter que descer para terra
Pra salvar o mundo
Porque Eu te amei
Uma cruz pesada carreguei
Uma cruz pesada carreguei
Porque Eu te amei
A morte Eu também enfrentei
Porque Eu te amei
Mesmo sem você me amar
Porque Eu quero te salvar meu filho
Porque Eu te amei
Na cruz estava a te olhar
Na cruz estava a te olhar
Porque Eu te amei
Meu sangue estava a jorrar
Porque Eu te amei
Mesmo sem você me amar
Porque Eu quero te salvar meu filho
Eu sou cordeiro santo que desceu do céu
Eu sou o inocente que se fez réu
Eu tiro a sua culpa e coloco em Mim
Carrego os seus pecados
Vou até o fim
Eu sou o inocente que se fez réu
Eu tiro a sua culpa e coloco em Mim
Carrego os seus pecados
Vou até o fim
Por você Eu me entrego numa cruz
Sou caminho, a verdade, sou Jesus
Por você Eu me entrego numa cruz
Sou caminho, a verdade, sou Jesus
Porque Eu te amei
Uma cruz pesada carreguei
Uma cruz pesada carreguei
Porque Eu te amei
A morte Eu também enfrentei
Porque Eu te amei
Mesmo sem você me amar
Porque Eu quero te salvar meu filho
Porque Eu te amei
Mesmo sem você me amar
Porque Eu quero te salvar meu filho
Meu filho
Mesmo sem você me amar
Porque Eu quero te salvar meu filho
Meu filho
Eu estava lá no céu
Junto com os anjos no trono de glória
Junto com os anjos no trono de glória
Ton Carfi
- segunda-feira, 24 de outubro de 2016
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- sexta-feira, 21 de outubro de 2016
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Pai, não tenho muito para Te dizer,
embora queira muito Te falar,
sei que palavras não expressarão
a alegria que se passa em mim,
que muitas vezes, quis justificar
as atitudes, erros, meu pecar;
glórias a Ti, pude me arrepender.
As horas amargas do arrependimento,
o pranto profundo do meu coração,
o timbre embargado da minha voz,
a minha oração.
Sentir os teus dedos a enxugar-me os olhos,
provar da leveza de uma consciência sã,
me faz, com alegria, louvar o teu Nome,
sentir teu perdão.
Pai, agora muito posso Te dizer,
embora que prefira me calar,
meras palavras não conseguirão
dizer, em si, o que se passa aqui,
neste lugar que, só Tu, podes ver,
e, então, provar se sou sincero ou não;
vem me mostrar, Senhor, quero saber.
Se, em meio ao caminho que Tu tens traçado,
eu andar errado por não Te seguir,
torna-me humilde, faz-me contrito,
dá-me o teu perdão.
Grupo Logos
- terça-feira, 18 de outubro de 2016
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Eu estou vivendo mesmo
Ou estou apenas existindo,
Me escondendo?
Perigo
O mundo está cheio de perigos
Mas se eu nunca tentar ir lá fora
Meu coração vai definhar
Venha e me salve
Tu és a única fonte de toda a paz que eu preciso
Venha e me salve
Tu me dizes que a vida não será livre de dor
O que será, estará sempre em Seu controle
A escuridão é luz para Ti
E tudo que Tu me pedes para fazer
É confiar que o que Tu dizes é verdade
Tu és mais forte
Do que qualquer possível cenário terrível hoje
Venha e me salve
Tu és a única fonte de toda a paz que eu preciso
Venha e me salve
Me salve...
JJ Heller
- segunda-feira, 17 de outubro de 2016
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