Hipócrita

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016


Sinto-me como se a hipocrisia houvesse percorrido toda a terra em busca de um terreno fértil para estabelecer ali a sua habitação, mas não encontrando algo pior que o meu coração vil e desprezível, estabeleceu-se em mim.

Miserável homem que sou! O pecado que habita em mim e faz parte da minha natureza pérfida e vil consome a minha carne como o verme que nutre-se da podridão de um corpo no sepulcro caiado, como uma ave de rapina que se alimenta, em meio as rosas do campo, da carcaça podre e decomposta de um animal.

Ó Cordeiro imaculado, como eu preciso do teu sangue carmesim sobre mim aspergido! Vem purificar-me do meu vil pecado! Livra-me destas cadeias que me prendem como a um escravo!

Ó Salvador Onipotente, como o cervo anseia por águas assim minha alma sedenta anseia por tua graça, como o ar que eu respiro para viver assim a minha alma pecadora precisa da tua misericórdia para existir.

Ó Pai, já não sou digno de ser chamado teu filho, aceita-me, peço-te, ao menos como teu servo. Salva-me e serei salvo, cura-me e serei curado, liberta-me e verdadeiramente serei libertado.

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Escrever é, antes de tudo, o abstracionismo dos pensamentos, das alegrias, dos lamentos e todos os sentimentos que transpassam a alma humana. É o transbordar filosófico e poético dos mares do pensamento.

Debruce os sentimentos de sua alma sobre este espaço, caro leitor.

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