Teu perdão

terça-feira, 18 de outubro de 2016


Pai, não tenho muito para Te dizer,
embora queira muito Te falar,
sei que palavras não expressarão
a alegria que se passa em mim,
que muitas vezes, quis justificar
as atitudes, erros, meu pecar;
glórias a Ti, pude me arrepender.

As horas amargas do arrependimento,
o pranto profundo do meu coração,
o timbre embargado da minha voz,
a minha oração.

Sentir os teus dedos a enxugar-me os olhos,
provar da leveza de uma consciência sã,
me faz, com alegria, louvar o teu Nome,
sentir teu perdão.

Pai, agora muito posso Te dizer,
embora que prefira me calar,
meras palavras não conseguirão
dizer, em si, o que se passa aqui,
neste lugar que, só Tu, podes ver,
e, então, provar se sou sincero ou não;
vem me mostrar, Senhor, quero saber.

Se, em meio ao caminho que Tu tens traçado,
eu andar errado por não Te seguir,
torna-me humilde, faz-me contrito,
dá-me o teu perdão.

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Escrever é, antes de tudo, o abstracionismo dos pensamentos, das alegrias, dos lamentos e todos os sentimentos que transpassam a alma humana. É o transbordar filosófico e poético dos mares do pensamento.

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