A adoração dos magos

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

A Adoração dos Magos, Rembrandt (1632)
No céu oriente, noturno, orientou os magos uma abençoante estrela cadente que em silêncio lhes dizia que se cumpria em Belém a promessa outrora escrita; nos fez uma visita o Criador das estrelas.

Naquela noite estrelada dançavam, bradavam, cantavam, as árvores, os bichos, os pássaros, ao verbo que se fez carne. Ouvia-se por todos os lados um bimbalhar celestial de sinos alegres, alegres...

Numa manjedoura nascera um menino, um rei, um príncipe, o salvador dos malignos. Não houve para ele lugar numa estalagem, habitando, recém-nascido, entre os pobres animais, o pequenino salvador.

Nascera Emanuel, o Deus filho que se fez homem, o Filho do Homem que conosco habitou como renovo em terra seca, como pastor que anseia resgatar do lobo as ovelhas perdidas.

E quando os orientais chegaram ao fim de sua peregrinação, a estrela cadente pousou sobre a casa onde fora já encontrado e adorado pelos magos peregrinos, como Deus que é, o menino.

No céu oriente, noturno, orientou os magos uma abençoante estrela cadente que em silêncio lhes dizia que se cumpria em Belém a promessa outrora escrita; nos fez uma visita o Criador das estrelas.

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