Ele tinha uns olhos inquietos que percorriam cada lívido milímetro da face feminina de sua amada e na delicadeza desses mesmos milímetros se detinha por longas e intermináveis frações de segundos.

— O que foi? — perguntou ela curiosa, enrubescendo logo.

— Nada não — disse ele com um meio sorriso no rosto. E pousando o cotovelo sobre a mesa castanha de mogno onde tomavam o café, ele apoiou o queixo na mão semicerrada e reticenciou, fitando-a com olhos ainda mais atentos: — Nada não...