Ah! Minha mãe!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017



Que culpa tenho
Em ter nascido assim?
Pois noto teu desdenho.

Por que pedes ao filho teu
Para tirar de si
Aquilo que seu Pai o deu?

Por que ensinaste-me a perguntar?
Pois quando o faço,
Não tens como argumentar.

Por que me distingues dos filhos teus:
Coas o mosquito meu
Mas ignoras os camelos seus.

A Palavra me ensinou:
Será arrancado
O que o Pai não plantou.

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Escrever é, antes de tudo, o abstracionismo dos pensamentos, das alegrias, dos lamentos e todos os sentimentos que transpassam a alma humana. É o transbordar filosófico e poético dos mares do pensamento.

Debruce os sentimentos de sua alma sobre este espaço, caro leitor.

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