Cidade dos meus amores

sexta-feira, 13 de outubro de 2017


Cidade das verdes coroas
De povo orgulhoso e egoísta
De governadores hedonistas

Cidade dos losangos amadurados
Dos animais emoldurados
E dos rios turvados

Cidade dos filhos, em outras, refugiados
Dos anjos abandonados
E, depois de mortos, exaltados

Cidade de gentes variadas
Do camponês gentil
E do urbano hostil

Mesmo assim, Cidade dos meus amores
Mas se me rejeitas em ti
Talvez pra teus braços não mais eu volte

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Escrever é, antes de tudo, o abstracionismo dos pensamentos, das alegrias, dos lamentos e todos os sentimentos que transpassam a alma humana. É o transbordar filosófico e poético dos mares do pensamento.

Debruce os sentimentos de sua alma sobre este espaço, caro leitor.

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