Onde está o amor?

segunda-feira, 28 de maio de 2018


Como um sino que ressoa sem desígnio são as vozes de línguas de países longínquos que em frenéticos brados de loucura ouve-se em suas bocas.

Em sua pomposa aparência de largos filactérios que nas praças lhes inflam o peito, julgam-se deter a plenitude do cabal conhecimento que emana vida, e à sua consanguinidade, como bestas concupiscentes, esquecendo-se que sua aparente exterioridade em nada se esvairá.

Depositam seus corações de pedra nas minas ruinosas de preciosidades terrenas, cujo valor necrosa juntamente com o interior de seus pratos e copos cheios de rapina e maldade por apenas limparem o exterior.

Roubam a quem eles devem, sob pretexto do transcendente, e os acusam de roubo quando não lhes dão o pouco que possuem para se alimentarem e sobreviverem.

Onde está o amor?

Esquecido.

Restrito às velhas páginas de sabedoria, as quais também afirmam que estes tais haviam de surgir.

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Escrever é, antes de tudo, o abstracionismo dos pensamentos, das alegrias, dos lamentos e todos os sentimentos que transpassam a alma humana. É o transbordar filosófico e poético dos mares do pensamento.

Debruce os sentimentos de sua alma sobre este espaço, caro leitor.

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