Xícara de café

terça-feira, 7 de janeiro de 2020


Nas manhãs de meus dias
Acordo ansioso para te ver
Te envolver entre os dedos meus
Encostar meus lábios nos teus
E o teu cálido néctar beber

Levanto-me desvigorado
Mas procuro-te com aferro
Seguro firme teu corpo quente
Ardem minhas mãos indolentes
E sorvo-te em desespero

Um ardor possui minha língua 
No afã de provar teu sabor
Meus olhos destilam lágrimas
Mas meus lábios, a frase lídima:
Eu te amo, xícara de café, meu amor

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Escrever é, antes de tudo, o abstracionismo dos pensamentos, das alegrias, dos lamentos e todos os sentimentos que transpassam a alma humana. É o transbordar filosófico e poético dos mares do pensamento.

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